Astrovida
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Pequenos e Grandes Ciclos do Tempo
na vida de um Ser Humano
"Ó tempo volta para trás!" Este é o refrão de uma antiga música portuguesa. A nostalgia
do tempo passado, o frenesim do tempo presente, e a incerteza do tempo futuro. Eis é uma variável temporal vivida por todos os seres humanos, no entanto sentida de maneira diferente de acordo
com as diferentes culturas, e em particular pela própria constituição pessoal interna de cada um.
Trabalho com a Astrologia há já bastante tempo,
e é habitual perguntarem-me sobre se tenho alguma ideia ou pista sobre o que poderá vir a ser o tempo futuro. A minha resposta a esta questão é sempre
a mesma. E digo assim: "o futuro será... o que fizermos no presente... com a experiência
do passado!" E acrescento ainda que se pouco
se aprendeu com o passado, o presente não terá os melhores resultados, e desta maneira o futuro também não irá ter o brilhantismo que as expectativas idealizaram. Esta noção de tempo que sempre assaltou o imaginário das pessoas é uma "real" preocupação em relação à sua vida pessoal e ao seu legado histórico, mas é uma ilusão em relação ao verdadeiro Caminho da Alma. Como já foi referido
em um outro artigo deste site, com o título: "Guia
de soluções rápidas para problemas inconvenientes", muitas pessoas vivem numa rotina diária que por vezes encaram como enfadonha, sentindo o tempo escarpar-se-lhe e a deixar-lhe severas marcas, entre elas as do envelhecimento do corpo. E este é
o carimbo deixado pelo tempo linear horizontal,
as infindáveis voltas dos ponteiros do relógio que definem o ritmo dos ciclos do tempo que tudo consome. E consome de tal maneira que até num sentido mais amplo, os vestígios do longínquo passado histórico da humanidade já consumido pelo tempo, acabam por se transformar numa ténue névoa de memórias perdidas, até que um dia alguém afirma que nunca se hão-de encontrar vestígios do que nunca existiu. Mas seja lá o que for que possa estar perdido no tempo ao nível colectivo ou pessoal, "vozes ocultas" continuam a segredar o que teima
em continuar a dar sinais de presença nas sombras
do tempo esquecido.
E assim os acontecimentos se transformam em história, da história passam a lenda, de lenda passam a mito, e do mito a algo diáfano que se vai apagando no transcurso dos Gigantescos Ciclos dos Tempos,
os Eons. Porém, na pequena história de uma vida humana, os pequenos ciclos de tempo marcam
os ritmos sincronizados por períodos específicos,
e com mais ou menos impacto irão sempre marcar-lhe o compasso no processo de desenvolvimento
da consciência, e podemos até acrescentar...
do Crescimento da Alma.
O gráfico, em cima, pretende dar uma ajuda para
que se entenda que ciclos de tempo marcam um ritmo, e que essa cadência rítmica marca também
o virar da página, ou de um capítulo, na vida de
uma pessoa ou de uma nação. É comum falar-se
na 3ª idade quando nos referimos a alguém idoso. Porém, pessoalmente nunca ouvi falar da 1ª ou
da 2ª idade, como sendo importantes etapas ou ciclos na vida de qualquer pessoa. Pois como também costumo dizer, quando a linguagem popular se refere a uma pessoa idosa assumindo o conceito de 3ª idade, no entanto omitindo as duas anteriores, não significa que essas anteriores etapas ignoradas em sentido e mensagem não existam.
E bom seria que se tomasse plena consciência dessas referências temporais, para de uma vez por todas se entender que existem fases na vida, que melhor seria deixar para trás o que já não se adequa aos tempos chegados. E aqui pergunta-se o que será que poderá não ser já adequado. A resposta a esta questão
tem muitas variáveis, pois tudo depende da realidade de vida que cada pessoa possa estar a experimentar em termos particulares. Mas em termos gerais há
uma referência que se aplica ao colectivo. E aqui,
sim, podemos e devemos usar os conceitos de
1ª e 2ª idade, e ainda podemos adicionar o conceito de "Meia-Idade". Se fizermos bem as contas
vamo-nos deparar com o primeiro ciclo dos zero
aos 28/30 anos (a 1ª idade), o segundo ciclo dos
30 aos 56/58 anos (a 2ª idade), e o terceiro ciclo dos 58 aos mais ou menos 84 anos (a famosa 3ª idade).
Mas existe algum veredito dizendo que ficamos
por aqui? Não! Muitas pessoas avançam destemidamente para a 4ª idade, que pode ir dos
84 até aos... espantem-se... 115/120 anos. Impossível? NÃO!!! Existem povos neste planeta que vivem até cerca desta idade. E porque cercas culturas que foram levadas a adoptar certos modos de vida não chegam tão longe no tempo? Esta é uma questão que não pode ser respondida neste artigo. O gráfico, em cima, fala por ele mesmo, embora não explique as propostas que ocorrem nos quartos e metades de cada ciclo ou idade. E esta explicação mais detalhada também não cabe no propósito deste texto. Este é um interessante tema que tem por norma ser visto
em detalhe nas aulas de Astrologia. ■
Saramago, Outubro 2022